domingo, 29 de maio de 2011
Musicalização Infantil
Desenvolvimento das atividades
Organize uma roda para iniciar a aula e explique para os alunos a proposta da atividade. Ressalte a importância de ouvir: o sons, a música, o professor; de ver: o espaço, o movimento dos outros colegas; de criar: não importa se o movimento é “feio ou bonito”, “esquisito e/ou engraçado”. O importante é investigar seus movimentos utilizado todas as partes do corpo.
Atividade 1 - Inicie aquecendo o corpo em roda, começando pela respiração abdominal e, pedindo para cada um observar o tempo de sua respiração e o som ou silêncio. Siga o aquecimento pedindo para cada um realizar um movimento que aqueça, e todos repetem Sem música, cada um no seu tempo. O professor pode ao longo deste aquecimento propor mudanças de velocidade, isto é: fazer este mesmo movimento mais rápido, mais lento, muito mais rápido, etc.
Atividade 2 - Separe os alunos em duplas: um aluno emite sons enquanto que o outro responde imediatamente com o corpo/movimento ao som proposto. Como se fosse um “boneco movido ao som” Os dois são criativos neste caso, quem faz o som e quem, responde. Inverta os papéis e repita o exercício formando novas duplas. O professor pode exemplificar fazendo sons diferentes para estimular os alunos: sons estridentes, sons relaxantes, sons calmos, sons aflitivos... Avaliação Ao final do exercício retorne a roda inicial para fechar a aula, propondo nova reflexão: Existiram dificuldades? Quais? Qual a preferência: fazer o som ou ser o boneco? Foi diferente fazer com uma dupla e com outra? O que foi diferente? Peça alguns exemplos de sons que geraram movimentos “interessante/esquisitos/engraçados/legais.” Termine com a respiração do início.É importante que o professor observe os alunos durante todo o tempo, intervindo sempre que achar necessário: estimulando, dando apoio técnico (indicado faltas e/ou outros caminhos), percebendo dificuldades.
Atividade 3- Balões Dançantes: Materiais: balões coloridos; canetas hidrográficas; xerox de fotografias dos participantes; gravuras de animais, frutas, etc.; cola ou fita adesiva; tesouras; aparelho de som.
Participantes: grupamentos de qualquer faixa etária.
Procedimentos prévios:
Encher primeiramente os balões, em quantidade suficiente para cada participante ter o seu. Amarrá-lo para ficar cheio e seguro. No caso de participantes capazes de enchê-los solicitar para cada um fazê-lo.
Dependendo da faixa etária, o participante vai escrever seu nome no balão, ou seja, a primeira letra, para poder identificá-lo. Também pode ser colado o xerox da fotografia do participante ou gravuras que se tenha à disposição para esta atividade.
Atividades (sugestões):
Pôr uma música animada de fundo para dinamizar a atividade (sugestão “Uva de Caminhão” – Assis Valente).
Estabelecer com os participantes que enquanto a música estiver tocando, cada um ficará brincando com seu próprio balão, tentando não deixa-lo cair no chão. No momento que a música parar cada um dos participantes pegará seu balão, com as duas mãos, e falará em voz alta (podem até gritar), seu próprio nome, que estará escrito no balão, ou seja, terá o xerox de sua própria fotografia. No caso de gravuras gritarão o que estão observando nela. Retomar a brincadeira com os balões quando a música recomeçar, repetindo a mesma até que o interesse do grupo diminua.
Outra opção está em deixar os participantes misturarem os balões quando estão brincando com eles, sem deixá-los cair no chão. Quando a música parar, segurar um balão, qualquer, com as duas mãos e gritar o nome que estiver escrito no balão ou figura que observarem nele. Dependendo da idade dos participantes, quem está segurando o balão, procura o dono, gritando o nome escrito no balão para entregá-lo. Ao serem devolvidos todos os balões aos respectivos donos, volta a tocar a música retomando a brincadeira do começo. Repetir enquanto durar o interesse do grupamento.
Uma terceira opção de brincadeira, com os balões consiste em brincar com os balões misturando-os, sem deixá-los cair. Quando a música parar, segurar um balão qualquer e começar a gritar o nome que está escrito nele. Os participantes deverão prestar atenção para ouvirem que os estão chamando para dirigir-se até ele e pegar seu balão de volta. Uma vez de posse cada participante com seu balão recomeçar a brincadeira, repetindo-a tantas vezes quanto durar o interesse dos participantes.
Objetivos: integração do grupo; desinibição dos participantes; identificação de nomes, tanto dos colegas como de objetos; relação direta entre a observação e sua representação verbal; dinâmica corporal global.
Atividade 4- Dança dos círculos
Recorte círculos ou quadrados de cartolina colorida e fixe as figuras no chão com fita crepe. Calcule 1 círculo a menos do total de participantes. As crianças correm ao redor dos círculos e, quando a música pára, tentam sentar - falta um lugar, um participante cai fora a cada rodada. No calor, que tal trocar o papel por bacias cheias de água? Antes, porém, certifique-se de que o piso seja antiderrapante. Essa brincadeira é parecida com a dança da cadeira e desenvolve a coordenação, o ritmo, a concentração e a agilidade.
"Em que contribuem"
...entre outros fins, as atividades rítmicas contribuem para o
desenvolvimento dos sentidos, em especial o da audição, ao fazer do
corpo um dócil instrumento de interpretação do ritmo, contrariando as
tendências à mecanização e à imitação passiva de si mesmo e dos
outros indivíduos.
Música“Utilizada em sala de aula, a música melhora a atenção, concentração, memória, raciocínio lógico e ainda trabalha a emoção”, discorre a musicoterapeuta Ana Paula Cascarani, que ministra a oficina sobre música e desenvolvimento humano.
Especialista em psicopedagogia e mestre em Educação, ela enfatiza que a música favorece o desenvolvimento humano em geral e, principalmente, o infantil, sendo um instrumento a mais para o professor utilizar em classe. “A melodia está relacionada à emoção, o ritmo ao movimento e a harmonia à inteligência. Quando o professor utiliza esses elementos na aprendizagem, a criança aprende com mais facilidade. A música é uma linguagem própria dela, está dentro dela; só precisamos resgatar e saber trabalhar esse ponto”.
A professora-recreacionista Maria de Fátima Fernandes Costa, que participou da oficina sobre a música, achou muito interessante o assunto. “Na Educação Infantil, trabalhamos bastante com música, mas muitas vezes deixamos de aproveitar pontos que poderiam ser mais bem explorados. Aqui está a oportunidade de aprender o que podemos fazer a mais com a música”, analisou.
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